sexta-feira, 22 de julho de 2011

Entre eles e eu: o que prefere?

     Acredito na força da amizade, na compaixão dela, nos bons e maus momentos que esse relacionamento amistoso pode trazer. Sei o quanto é importante ter um ombro ao seu lado para dividir os maus momentos, sorrir nos bons, e etc. Porém até onde vai a importância de uma amizade?
     Apesar da amizade ser importante, creio que num relacionamento (namoro) devemos priorizar algumas coisas, ter ciência do que é mais importante. Afinal, ou você prioriza suas amizades, ou o seu amor.
     Quem ama sabe tolerar diversas coisas, certo? Quem ama ou já amou, sabe do que estou falando, abrir mão de certos costumes, manhas, vontades, etc. Mas quando se ama, isso é normal acontecer, ainda mais quando é um amor intenso ao ponto de ser denominado "amor incondicional". Porém, o amor não é construído sozinho, é preciso duas pessoas para fazê-lo acontecer. Então não adianta uma pessoa apenas ceder à vontade de sua companheira para agradá-la, e a outra pessoa não fazer o mesmo.
     O princípio básico de um relacionamento é saber que hora ou outra será necessário mudar algumas atitudes, tomar escolhas. Algumas pessoas são mais ciumentas que outras, eu sou uma dessas pessoas ciumentas. Cá entre nós, ninguém gosta de um amigo que gruda mais na sua namorada que você próprio, né? Querendo oferecer amor e carinho a ela.  Se fosse pra amigo ter esse papel, não seria necessário namorar. Devemos ceder sim algumas coisas, mas tudo tem seu limite. Não passe desse ponto e manterá o convívio facilmente com seu amor. Passe, e corra o risco de perder a pessoa que te valorizou de verdade. E vejamos quem vai cuidar mais de você, a pessoa que te amava, ou o amigo que é carinhoso agora, e quando tiver ocupado namorando ou seja lá o que for, não puder te dar a atenção de antes.
     Quero dizer com isso, que : Valorize quem valoriza você. Amigos vem e vão. Amor verdadeiro é único. Como diria um trecho de uma música do Paralamas do Sucesso, " Cuide bem do seu amor, seja quem for " .


     Obrigado pela atenção.

domingo, 10 de julho de 2011

O espinho da flor

     No mais profundo jardim existente em meu coração, local sagrado a qual após uma devastação, nunca mais permiti que alguém chegasse perto deste, surgiu uma misteriosa muda.
     O tempo passou e essa muda permaneceu em meu jardim, reguei-a, mas nada acontecia. Até que em um belo dia ensolarado, a pequena muda floresceu e transformou-se em uma linda rosa.
     A rosa mais perfeita que eu já havia visto, estava abismado como tal proeza ocorreu dela surgir. Esta linda flor, que a cada manhã alegrava meu dia só pelo fato da existência dela, aquela linda rosa que floresceu no lugar mais profundo do meu coração, eu estava completamente apaixonado por ela, loucamente perdido em meus sentimentos.
     Porém...(infelizmente, pra tudo na vida essa palavra sempre existirá), como eu sempre digo... "o tempo destrói tudo aquilo que ele não ajudou a construir"  ...pouco tempo depois começaram a surgir os espinhos contidos naquela linda flor.
     Quando eu achava que estava segurando-a da maneira mais carinhosa e cuidadosa possível, me mostrou seus espinhos e machucou minha mão.
     Mas você era importante demais pra minha vida, para fazer meu jardim ganhar vida, especial demais para eu simplesmente deixá-la em um vaso e não tentar tomá-la em meus braços novamente.
     Então engoli meu orgulho, deixei as razões de lado, e segui meus sentimentos, não me importei com as consequências, apenas queria continuar tendo-a comigo.
     E quando achei que havia conseguido lhe segurar em minhas mãos da maneira certa, me fez sangrar com seus espinhos.
     As cicatrizes se formam, as dores passam, mas as lembranças ficam. Você fez de pequenos momentos, grande parte deles os melhores, e outros, os piores, de minha vida.
     Meu jardim está morrendo sem você, mas é inevitável que isso aconteça após minha linda flor murchar, afinal, a decisão não partiu de mim. Agora me resta apenas a solidão, e recordar dos bons momentos que tive ao seu lado. Obrigado por tudo, e desculpe-me por tudo. Eu amei/amo muito você.